Nosso papel na prevenção do suicídio

Segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), todos os anos são registrados cerca de 10 mil suicídios no Brasil e infelizmente, este ano atípico por conta da pandemia, estes números tendem a piorar.

Como se não bastasse esse enorme motivo para falar de um tema tão importante, estamos no mês de prevenção deste mal que felizmente tem jeito.

Sendo assim, aqui vão algumas informações já que minha missão é difundir um conteúdo para o mundo que impacte em ações positivas, neste caso: a prevenção.

O suicídio em nosso dia-a-dia

Cerca de 17% da população brasileira já pensou em tirar a própria vida. É um dado assustador e que em hipótese alguma deve ser ignorado.

Diante de muitos estudos sobre o tema, este inclusive da ABP, um mês de prevenção foi determinado. Não para lidarmos com a prevenção somente neste mês, mas sim, para trabalhar e muito a informação e nisso eu assino embaixo!

Os dados de comportamento suicida ao longo da vida podem nos mostrar muito mais que os números, mas sim que as pessoas precisam de atenção, de amparo e de cuidado.

Ainda acredito que a informação é o ponto principal para a prevenção.

Não desisto nunca de falar, estudar, repassar e contribuir para que mais e mais pessoas tenham acesso e saibam como lidar com o problema.

 Por que é tão difícil falar do suicídio?

Apesar de falarmos muito sobre como prevenir o suicídio pode ser essencial, temos um bloqueio que antecede esta identificação do suicida. E este bloqueio pode impedir os familiares, amigos e profissionais de saúde a perceberem e detectarem o comportamento suicida de forma precoce.

Esta é uma dificuldade cultural, já que por séculos uma cultura religiosa determinou como “pecado” este tipo de comportamento.

Isso se tornou um grande tabu e na maioria das vezes é evitado falar sobre comportamento suicida.

O setembro amarelo está aí para trabalhar não somente as pessoas com comportamento suicida, mas sim este tabu que impede a sociedade de falar e consequentemente prevenir!

Como lidar com o comportamento suicida?

Se você identificar um comportamento suicida imediato ou muito grave, é importante agir imediatamente:

1. Não deixe a pessoa sozinha até que você tenha certeza de que ela está segura.

2. Coloque-se em segurança também.

3. Evite que a pessoa tenha acesso a meios para tentar suicídio.

4. Peça ajuda profissional ou busque um serviço de emergência.

5. Pergunte como a pessoa se sente e como poderia ajudá-la.

6. Ouça essa pessoa com atenção.

7. Tente compreender o ponto de vista dela.

8. Deixe que a pessoa saiba que você se importa com ela e tem desejo sincero de ajudá-la.

O que não fazer diante de um comportamento suicida?

•  Não deixe de dar importância ao sofrimento da pessoa.

•   Não critique ou julgue a pessoa em risco suicida.

•  Não a impeça de expor seus sentimentos e pensamentos suicidas.

•  Nunca desafie a pessoa a tentar suicídio.

•  Não concorde em guardar segredos sobre o risco de suicídio para quem possa ajudar a pessoa risco suicida.

•  Não busque culpados, pois o comportamento suicida não pode ser causado por outra pessoa.

Lembre-se: A tentativa de suicídio deve ser vista como um pedido de socorro.

Até o próximo artigo!

Fontes: Como ajudar alguém com risco de suicídio? – PRCEU USP | Suicídio – Informando para prevenir – Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP)

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