Se você sente dores por mais de três meses, você está com dor crônica. Segundo a Sociedade Brasileira para Estudo da Dor, as dores crônicas afetam pelo menos um terço da população mundial e já atinge 60 milhões de pessoas no Brasil.
A dor crônica tem um processo muito diferente da dor aguda. Atrapalha e limita nosso dia a dia e trazendo sofrimento profundo. Esse tipo de dor pode ter diversas origens, mas uma coisa é certa! É um sinal de alerta do nosso corpo para avisar que algo não está bem e que devemos procurar ajuda especializada.
Porém pode acontecer da dor continuar mesmo após o tratamento médico. Isso acontece porque nossos nervos têm memória e continuam a transmitir estímulos fazendo com que a dor crônica continue existindo, independentemente da doença porque o cérebro continua produzindo a dor, mesmo depois que os tecidos do corpo foram restaurados.
Dor aguda x dor crônica
Segundo a IASP – Associação Internacional para o Estudo da Dor:
- A dor aguda, na sua maior parte, é resultado de uma doença, inflamação ou lesão de tecidos. Este tipo de dor geralmente surge de repente, por exemplo, após trauma ou cirurgia, e pode ser acompanhada de ansiedade ou angústia emocional. A causa da dor aguda geralmente pode ser diagnosticada e tratada. A dor é auto limitante, ou seja, é limitada a um determinado período de tempo e de gravidade. Em alguns casos raros, pode se tornar crônica.
- A dor crônica é amplamente acreditada como representando uma doença em si. Ela pode piorar por fatores ambientais e psicológicos. A dor crônica persiste durante por um maior período de tempo do que a dor aguda, e é resistente à maioria dos tratamentos médicos e pode, muitas vezes, causar graves problemas para os pacientes. É uma doença do sistema nervoso central. É definida como “dor sem valor biológico aparente que persiste além do tempo normal de cura tecidual”.
Tipos de Dor
A dor pode ser classificada pelo tipo ou pela região dolorosa do corpo. A classificação por tipos de dor inclui:
- Dor neuropática: queimadura, punhalada, formigamento, agulhamento. Tipicamente associada a alodínea, hipersensibilidade ou outras alterações sensoriais.
- Dor nociceptiva: dolorosa, chata, piora com movimento, anatomicamente definido, intensidade variável.
- Mista: uma combinação de ambos os sintomas de dor neuropática e nociceptivos.
- Dor visceral: maçante, difusa, mal definida.
São elas: artrite, cefaleia, enxaqueca, lombalgia, fibromialgia, tendinite, dor lombar, entre outas.
A medicina já reconheceu que o componente psicológico da dor não pode ser ignorado
A dor persistente faz com que o paciente tenha uma percepção de tempo alterada podendo sentir como interminável ou que tema tanto sentir a dor que acabe antecipando a sensação.
O ideal é que o paciente tenha o alívio da dor aguda a fim de evitar que os nervos formem essa memória, mas quando a dor é tratada e mesmo assim permanece pode ser hora de buscar outro tipo de ajuda.
O paciente que sofre de dor crônica sabe que, involuntariamente, já espera sentir dor e acaba criando um padrão de comportamento que começa com forte dor física e, com o passar do tempo, a dor emocional ganha dimensões assustadoras.
É nesse momento que a hipnose pode ajudar tratando as emoções e livrando o paciente do problema reprogramando a mente para agir de forma diferente saindo do padrão anteriormente estabelecido pela mente.
Estudo de caso
De acordo com a matéria publicada pela ISTOÉ A medicina aprova a hipnose, a técnica está sustentada por vários estudos que comprovam em diversas enfermidades. “Um dos mais recentes foi conduzido na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, e provou que o método pode ser usado com sucesso no diagnóstico de crianças com epilepsia. Os cientistas queriam saber se as oito participantes tinham mesmo crises da doença ou manifestavam os sintomas – muito parecidos com os provocados pela enfermidade – por causa de outros fatores, como stress profundo. Eles levaram as crianças a um estado hipnótico e as fizeram imaginar que estavam tendo uma crise. Enquanto isso, elas eram monitoradas por aparelhos de exame de imagem. Em todas, as áreas ativadas durante o transe não foram as tradicionalmente associadas à epilepsia. A conclusão foi a de que as crianças de fato não tinham a doença. Agora, os cientistas querem ensinar os pequenos a evitar as crises usando a hipnose.
Imagem: ISTOÉ.com.br
Se você sofre de dores crônicas ou quer ajudar alguém que passa por esse processo busque a ajuda da hipnose e se livre da dor. A hipnose é um método não invasivo e não medicamentoso.
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Psicóloga clínica e hipnoterapeuta especialista em terapia cognitivo comportamental e psicoterapia sexual. Especializada em medicina comportamental, orientadora sexual, psicoterapeuta de casais, professora convidada em cursos de especialização, presidente do CEPCoS, membro associado da SBRASH, membro associado da ABPMC, sexóloga do Hospital Pérola Byington, em São Paulo. Palestrante em cursos de aperfeiçoamento e especialização, workshops, congressos e jornadas. Acompanhamento de profissionais em início de carreira. CONTATO: vmbressani@gmail.com